13 outubro, 2010

...

Taí... essa coisa já caiu no abandono, tadinho. Depois de algumas semanas de textos divertidinhos e divagatórios eu páro de escrever. Quando uma das minhas únicas leitoras me pergunta o porquê a resposta é simples: "fiquei sem assunto".

I NEEEEEEED A NEW LIFE RIGHT NOW!!!

23 setembro, 2010

Quer comunicar-se bem? Pergunte-me como

Desde cedo aprendi que a boa comunicação é fundamental para que qualquer tipo de relacionamento prospere, seja ele amoroso, entre pais, irmãos, amigos e até alunos e professores. Se eu não te entendo, interpreto da maneira que quero e nem sempre esta corresponde à verdade. Acho que escolhi cursar comunicação por isso - e por falar mais que minha boca, mas em minha defesa tem gente que fala tanto quando eu e não consegue fazer-se entender.

É fato que o silêncio também abre um leque de interpretações possíveis, já que todo mundo pensa e todo mundo também pensa que sabe o que o outro está pensando. Mas isso não vem ao caso. A idéia aqui comprovar, através do empirismo (desde a faculdade procuro uma forma de usar este termo. Consegui!) que a maneira como as pessoas se comunicam em seu dia-a-dia pode trazer problemas se não for feito com sabedoria.

Quando eu tinha uns 5 anos resolvi escrever um pequeno espetáculo. Chamava-se "O Circo do Palhaço". Deus sabe de onde eu tirei essa idéia. E só Ele mesmo, porque eu não faço idéia. Como sou boa comunicadora, porém não prodígio, não sabia escrever e pedi para a minha mãe redigir o que eu ditava e numa linguagem infantil narrei a ela a história de um palhaço que fazia palhaçadas. Simples assim. Ao final, eu queria dizer quem estrelaria a peça e disse, pausadamente, que o intérprete principal, no caso o palhaço, seria meu pai, que não estava presente para se defender. Digo defender porque aquilo, para minha mãe, pareceu uma ofensa terrível e se recusou a escrever o que eu pedia antes de falar com meu pai, que chegaria à noite do trabalho.

ODEIO desde sempre começar e não terminar as coisas, embora muitas vezes isso aconteça, então chorei por alguns minutos e esperei durante todo o dia meu pai chegar em casa para, assim que ele abriu a porta da cozinha eu correr até ele e falar, atropelando as palavras "pai, vc pode ser palhaço na minha coisa. A mãe não quer escrever. O palhaço é você. Vem escrever pra mim. Palhaço sem cabelo. Pode, pode pode????" Tudo isso nuns 3 milésimos de segundo e saltitando na frente dele. Óbvio que ele não entendeu nada, né?!

Neste dia aprendi que se eu quero que as pessoas me entendam, preciso de ternura e pronunciar as frases de forma concisa e coesa.

Foi este aprendizado que me fez, anos mais tarde, fazer com que todos os presentes na casa de praia de um amigo me entendessem direitinho quando disse, calma e pausadamente: "gente, está pegando fogo aqui", quando a mangueira do gás encostou no fogão, derreteu e o vazamento criou uma labareda enorme perto da pia. Foi um corre-corre enorme pra apagar aquilo, mas tudo na mais perfeita harmonia de ações e palavras. O dono da casa querendo chorar com a cortina chapiscada e eu lá, me comunicando corretamente. Ói que tudo.

Ainda quando era criança, acho que na terceira ou quarta série a professora de ciências entregava as últimas provas do ano já corrigidas, quando um dos garotos que já estavam meio na corda bamba pegou a folha sem olhar a nota e a apertou contra o peito dizendo: "ai, se for D...". Claro que (o paraíba) o filho de imigrantes nordestinos de origem humilde pronunciou aquilo tão rápido e tudo junto, igual tag do twitter que a professora o mandou pra fora achando que ele dizia "RaiSiFudê". O moleque não entendeu nada e repetiu de ano, mas um fato não está ligado ao outro - eu acho.

Mais recentemente pedi para meu pai vir me buscar em casa, porque eu queria levar as cachorras comigo para São Caetano e ele não se importa de fazer esse vai e vem. Minha mãe me liga um dia depois e diz que meu irmão faria isso. No dia marcado chega ele, com um bico imenso por ter abandonado o happy hour da sexta para me levar pra casa.

"Caceta, vc não podia pedir pro pai te buscar?" disse ele.

"Uai, mas eu pedi".

"A mãe disse que vc pediu pra eu vir te pegar porque eu estava mais perto"

Em casa, mais tarde: "Pô, mãe, vc disse pra mim que o Rafael iria me buscar. Achei que ele tinha se oferecido"

"Nããããão... eu pedi pra ele, porque ele tava mais perto" concluiu ela.

"Mas mãe, ele tá bravo comigo. Ele acha que EU pedi pra ele ir me pegar"

"Ahhh, mas foi o que eu disse pra ele. Vc não queria que alguém fosse te pegar?".

Ói minha mãe se comunicando mal e disseminando a discórdia dentro da própria família. Vou te contar, viu?

Update
A tia de uma amiga trabalhava numa empresa onde váirias vezes acompanhava a conversa de duas faxineiras após a limpeza do escritório e frequentemente escutava a frase: "Rá butô greid?". Intrigada e imaginando que elas falavam uma língua estranha, tipo mandarim, ela passou a prestar atenção nisso para entender o significado até que um dia uma luz abriu-se à sua frente e ela, finalmente entendeu que uma faxineira perguntava à outra: "Já botou Gleidy?" referindo-se ao spray com cheirinho para o banheiro!!!

Esse post não tem fim se eu der Update cada vez que me lembrar de uma dessas!!! Fala sério!

22 setembro, 2010

Ai vida...

Super vontade de escrever algo, mas sem muito o que dizer. Tanta coisa na cabeça misturada e abarrotando idéias que fica difícil dar lógica. Aliás, difícil e lógica são duas palavras que habitam meus dias, porém em momentos opostos e sem nenhuma ligação um com o outro.

Preciso de férias de mim mesmo, viu?

20 setembro, 2010

Curtas

  • Comprei um lápis de olho por R$ 2,00 porque ele vem com um apontador acoplado. Considerando o baixo preço será que corro o risco de ficar cega se o usar constantemente?

  • ODEIO embalagens de lápis de olho. É impossível cortá-la no local pontilhado.

  • Minha descarga está vazando há uma semana. Isso me torna ecologicamente uma anta?

  • Entrei na internet ontem para comprar livros e acabei comprando o quê? Mais maquiagem. Que fútil, né?

  • Adoro a Av. Paulista. Só lá a gente vê um bando de meninas dando gritinhos pelo Ronaldo Esper.

  • Amo receber os amigos, mas preciso me lembrar de não fazê-lo todos de uma vez. Não tenho estrutura nem espaço para isso. Tem louça na pia fazendo aniversário.

  • O cachorro de uma cliente chegou na loja dela com um cheiro delícia de chocolate e quando eu perguntei o que era aquele aroma ela respondeu que era a hidratação que fizeram no pet shop. Isso é muito mais fino que tomar floral. Fala sério!

  • Esta semana liguei a cafeteira sem colocar água, coloquei sabão em pó no compartimento de amaciante da máquina e esqueci de salgar o arroz. Quanto amadorismo!!!

  • Escrevi arroz com S. O corretor burro do Windows é quem me salvou. Tô mesmo a perigo.

  • Quando passei uma temporada na casa da minha mãe, meu pai voltou a ser o tosador das cachorras. Com a mudança, encontrei outro Pet Shop que fizesse o trabalho e esqueci de avisar minha prima, quando disse que “na minha região tem muito homosexual. Até o tosador das cachorras é gay” e minha prima: “MEU DEUS... tio Claudio é gay?” Ai meu Deus... o almoço de domingo!

  • É tarde para começar a curtir MUITO Green Day?

  • Já viram a propaganda de "Veet cera quente" na TV? Depilação com cera é a coisa mais agressiva que uma mulher pode fazer depois de parir e eles fazem parecer de uma delicadeza sem tamanho! Quem não conhece que compre!

  • Esqueci um algodão molhado de acetona sobre a mesinha da sala e saí. Quando voltei minha casa cheirava a laboratório de metanfetamina. Quase intoxico as dogas =S

  • E por fim, mas não menos importante, este sábado começa a Bienal de Artes de São Paulo =D. Tão phyno visitar a Bienal! hehehehe

08 setembro, 2010

Aprendendo com os dogs


Ao final de cada dia, depois de trabalhar e fazer todas as minhas tarefas sento-me na cabeceira da minha cama e ligo o Wi-fi do notebook a procura de uma rede aberta aqui na região. Faço isso diariamente só pra checar se por um acaso alguém, distraído e sonolento não se esquece dos protocolos de segurança e libera, pelo amor de Deus, um tiquinho da sua conexão banda larga. Mas como isso nunca acontece meus textos são todos rascunhados num bloco de notas e, quando rola um tempo e uma paciência eu corro na Lan House pra postar e fazer tudo o que preciso na internet. Ô vida!

Hoje os dedos tamborilam meu teclado com mais leveza e sem me incomodar. Embora meio mal-feitas as unhas agora têm uma cor que eu gosto. Estou mesmo apreciando essa coisa de fazer as próprias unhas, mas não consigo variar muito nas cores dos esmaltes como as experts da internet que dão diquinhas e postam as novidades do mundo dos esmaltes. Sou uma pessoa que não ousa muito em termos de moda e tendências, devo admitir.

Mas nada disso tem a ver com o que eu gostaria de escrever. São mesmo algumas palavras e idéias ao acaso!!!

Eu tenho duas cachorras. A Belka e a Kalua. Uma poodle branca e uma schnauzer respectivamente. Ambas têm quatro anos com uma diferença de 30 dias uma da outra.

Desde que as tornei meus animais de estimação e me propus a cuidar e amar eu as vacino anualmente, como deve ser,  e dou a elas uma das melhores rações que há no mercado, o que lhes garante boa saúde, dentes fortes, pelos sedosos, energia e força nas patas. Isso e mais algumas qualidades que uma alimentação balanceada proporciona, porém há algumas características que são bem particulares, que não estão ligadas aos cuidados e sim à personalidade de cada uma.
A Kalua é agitada. Meio – ou totalmente – estressada. É muito suscetível a mudanças e percebe cada uma das nossas emoções. Era ela quem vinha lamber meu rosto quando as lágrimas surgiam e foi ela também quem ficou doente quando passamos por várias mudanças, como se o bichinho somatizasse tudo aquilo em doença de pele.

A Belka é brincalhona. Uma moleca sem vergonha que não se incomoda em checar se eu estou dormindo ou acordada quando vem brincar embaixo das minhas cobertas. Ela é meio blasé. Não importa o quanto você a chame: se ela não está a fim naquele momento, simplesmente te ignora, mas quando vem logo te dá a barriguinha para ser acariciada. 

Embora eu as alimente só com ração ambas não resistem às guloseimas caninas e teimam em querer comer a minha comida, que não é sequer balanceada pra mim, imagina pras cachorras!!! E é este o ponto onde quero mostrar que o animal é mesmo a cara do dono ou vice e versa.

Quando me sento para comer no sofá ou sobre a mesa a Belka vem, se estica sobre uma das minhas pernas e passa todo o tempo da minha refeição dando toquinhos com as patas dianteiras e grunhindo num gesto de súplica por um pedaço de qualquer coisa que seja que tenha no meu prato. Mesmo que eu diga “não” e a afaste para ficar com as quatro patas no chão ela é insistente, obstinada e continua a lutar pelo que quer, até finalmente eu me cansar e dar a ela um tiquinho ou migalha de qualquer coisa.

Percebendo esta movimentação chega a Kalua, saída de seu pequeno reino particular – a almofada - de onde fitava toda aquela “luta” da Belka com atenção, porém sem mover um músculo. Ela se aproxima, senta-se ao meu lado e só precisa esticar o focinho na minha direção para ganhar o equivalente ao que foi dado à poodle, porque nunca dou nada a uma sem dar à outra.

A verdade é que, se nenhuma delas me pedisse comida, nenhuma delas ganharia nada, porém a Kalua já aprendeu que ela só precisa esperar respingar nela os frutos do esforço da “irmã”.

É claro que eu já havia observado isso na dinâmica das minhas filhas peludas, mas há algum tempo passei a comparar isso com a minha vida e percebi o quanto isso dizfala sobre o que eu sou.

Fiquei tanto tempo acomodada a um relacionamento e pensando em tudo como NOSSO que acabei deixando de lado o que EU queria.  Não acho que desisti dos meus sonhos, apenas não cultivei novos objetivos que dissessem respeito somente a mim. Deixei de pensar o que EU, somente EU gostaria de fazer no futuro, de ter planos ambiciosos enquanto profissional ou de ter sequer pequenos planos. Só fui levando e deixando que a vida respingasse pequenas migalhas em mim.

Não lutei por nada nos últimos anos. Se a vida me dizia “não” eu voltava para o meu lugar de segurança pensando sempre que “não era para ser” sem questionar os motivos ou o quanto eu não me esforcei para que o plano inicial realmente acontecesse. É muito mais fácil aceitar a derrota que correr contra o vento até conquistar o objetivo.

Em algumas circunstâncias o fracasso vem, é fato. E ele faz parte de qualquer trajetória, mas se entregar a ele sem questionar os motivos do “não” da vida é sinal de fraqueza. Talvez o não seja apenas uma etapa para se chegar ao SIM, por isso não posso desistir tão facilmente.

Foi à fraqueza a quem eu me entreguei quando abri mão de mim e dos meus valores durante tanto tempo, pensando que não valia a pena lutar por eles. Fui um pouco Kalua, só esticando o focinho para receber as graças que me eram dadas, mas sem lutar por elas ou por outras graças às quais eu desejava alcançar. Fui preguiçosa, eu sei, e não me orgulho disso em nenhum momento.

Observei isso já há algum tempo, mas só agora pude elaborar uma idéia para sair desse ciclo de conformismo.

Não quer dizer que agora, neste exato momento eu saiba EXATAMENTE o que fazer. Não sou dessas pessoas que acorda uma manhã e muda tudo na vida. Embora haja certa ansiedade, sou movida dia-a-dia, em doses homeopáticas. A mudança ver surgindo aos poucos, com uma idéia aqui outra acolá e aí um dia eu vejo que mudei completamente assim, quase naturalmente.

Cada um tem um tempo para as coisas acontecerem e o fato da vida ter me atropelado ultimamente fez com que eu sentisse a necessidade de rever esse meu “tempo”. Talvez ele seja muito lento para mim, talvez eu crie uma ansiedade justamente porque não faço as coisas caminharem no mesmo tempo em que minha mente e meu coração precisam. É como se as coisas ficassem desconexas às vezes. Como se eu quisesse uma coisa, meu coração outra coisa e eu desse rumo à minha vida numa terceira direção, num ritmo lento demais para tudo o que está acontecendo ao redor.

Affe! Até eu fiquei confusa agora. Mas é fato que talvez eu precise aprender a acelerar os processos de mudança de qualquer natureza da minha existência, inclusive o de criar e perseguir meus objetivos com mais afinco, com perseverança e força, bem como minha doguinha me ensina. Porém jamais sem perder a fofura! hehehe

Ao final de seu livro “Comer Rezar Amar”, o qual eu acabei de ouvir, a autora Elizabeth Gilbert, depois de sua jornada de um ano por três países descobrindo o prazer de comer, de aprender um novo idioma, encontrando-se espiritualmente e achando um novo amor afirma que agora, depois de tudo isso está “liberta de toda a farsa de fingir ser qualquer outra pessoa senão ela mesma” e entre outros trechos que destaquei do livro este foi o que mais me identifiquei.

Acho que agora, e só agora, depois de tanto tempo é que posso dar asas a mim mesma sendo apenas o que eu quero e sou, sem me preocupar se vou ou não agradar ou ser eficiente. Começar do zero uma relação comigo mesma é, acima de tudo, uma oportunidade de crescimento e auto-descoberta a qual eu não preciso fazer viajando a países distantes nem seguindo as previsões de um guru. É algo que eu posso fazer aqui mesmo, sentada em minha cabeceira, de dentro pra fora... dia após dia.

04 setembro, 2010

Atropelanda por pensamentos

Sabe aqueles dias em que você é atropelada pelos pensamentos, como se pensasse em várias coisas desconexas e uma não ajuda a outra a ser concluída ou solucionada? Estou assim esta semana. Entre mil coisas pra fazer, outras mil que não consegui fazer e mais umas quinhentas que fiz sem planejar ainda estou com vários projetos e esboços de idéias rondando meus dias.

Além disso tudo, neste exato momento, digitando estas palavras posso colocar no bolo de pensamentos a má decisão que tomei ao pintar as unhas de uma cor péssima para meu tom de pele e isso está me incomodando, já que não consigo desviar totalmente a atenção da ponta dos dedos que dançam à minha frente como pequenos pontos de cor pálida e impossível de descrever.

Tendo dito isto percebam como meu final de dia, do final da semana está meio atrapalhado e confuso. Sinal de que preciso botar as idéias no lugar e a melhor forma que consigo pensar é escrever.

Me divirto comigo mesma quando uso os verbos conjugados no plural: percebam, vejam, sabem etc, imaginando que um mundo de gente se perde por aqui e lêem sobre meu cotidiano um tanto comum. Tenho dois seguidores e um deles é minha dinda, a qual me deixou um recado lindo esses dias onde dizia que ela não é a metade daquilo que eu sou, referindo-se à minha forma de encarar as mudanças e me recuperar de algumas rasteiras voltando ao meu humor de costume. Logo ela, a quem eu sempre admirei como pessoa e profissional e quem eu queria ser metade do que ela é. Chorei, claro. E o fiz sentada numa das poltronas do Starbucks tomando um copo gigante de frapuccino de caramelo com base de café, por favor.

Estava lá testando meu novo aparelho celular com Wi-fi, que eu escolhi sozinha, sem ajuda de marido geek que adora tecnologia e sempre me guiava nessas coisas que eu não dou tanta importância. Para muita gente pode parecer uma besteira imensa, mas para mim representa mais um passo para a nova vida. Saber o que eu quero e preciso e ir lá escolher sozinha o melhor custo-benefício por isso é pra mim mais uma prova de que “Yes, I can”.

De volta ao recado, chorei! Logo com o recado da dinda, a quem eu prometi neste mesmo mal traçado blog “no more tears”. Mas não foi de tristeza, e sim de alegria, por saber que mesmo estando há quilômetros de distância ela se preocupa, zela, torce e ainda acredita em todo o meu potencial seja ele profissional ou pessoal (quanta palavra com “al”). É uma super injeção de auto-estima ter alguém como ela ao meu lado sempre, mesmo quando eu faço coisas erradas. Em minha defesa, quem não faz???

Uma das coisas que aflige minha semana é um sonho, um projeto. Vou chamar de meta. É algo que me incomoda – no sentido bom da palavra – há bastante tempo, mais do que eu consiga me lembrar agora. Algumas vezes estive perto de dar alguns passos em direção à concretização desta, mas recuei com medo ou por não achar que o momento era certo. Não cabe aqui descrevê-la, mesmo porque é ainda uma idéia muito vaga, mesmo que perdure há tempos, mas ela vem martelando meus pensamentos me fazendo questionar se está na hora de tirá-la do rascunho rumo à prática.

Esta semana também voltei a pensar no que fazer nas férias. Aqueles míseros 15 dias que tiro uma vez ao ano pra não fazer e não pensar em nada. Nos dois últimos anos fui para Florianópolis, o meu lugar no mundo. Sempre que penso num lugar feliz, onde eu quero passar o resto da vida é esta ilha que me vem à mente. Me imagino morando numa vila de pescadores – Santo Antônio de Lisboa, para ser exata – com roupas leves e esvoaçantes, dona de uma loja de colorido peculiar que atenda a turistas e pessoas locais que buscam presentes criativos e objetos exclusivos para suas casas. Um lugar leve, de entardecer cor de laranja à beira mar, com ruelas de pedra onde eu possa passear com meus dogs e tomar um drink gelado num borzinho charmoso ao anoitecer. 
Entardecer em Ponta das Canas
É uma idéia totalmente romântica e que embora não diga muito sobre a pessoa que eu sou hoje, acho que combina muito com a pessoa que eu quero ser daqui um tempo. Não hoje, não agora, mas um dia com certeza.

Já que Florianópolis é meu lugar no mundo e devido ao fato de eu ter hospedagem gratuita por lá estou considerando voltar, mesmo que seja o terceiro ano consecutivo. O que me preocupa é o fato de eu não ter companhia para ir e ficar. Não quero ir com minha tia e meus primos pequenos. Minha idéia de férias é mais tranqüila que isso. Não quero ir com meu irmão para não queimar o filme dele, que é gatinho e atrai muitas gatinhas ao redor também. E ainda não encontrei ninguém com a mesma disponibilidade de datas que eu para enfrentar algumas horas de viagem e se enterrar na areia comigo.

Porém, contudo e entretanto quero muito viajar. Eu começo a planejar minhas férias seguintes logo assim que acabam as atuais tamanha é minha vontade de fugir do mundo. Para este ano a idéia era sair em um cruzeiro que passaria por Búzios, mas este plano foi por água abaixo já há algum tempo, então pensando que faltam só alguns meses para o final do ano e daqui por diante eu trabalho feito uma maluca para manter as vendas de Natal, tenho que ser rápida e decidir o que fazer logo, antes que as passagens e pacotes fiquem carésimos e eu tenha que passar as festas por aqui mesmo, no que promete ser o mais deprimente ano novo de toda a minha vida.

Digo isso porque ano novo é época de balanço para mim e devido ao ano tumultuado o balanço vai ficar meio pendente pro lado ruim, o que não é de todo mal, visto que as conquistas posteriores aos acontecimentos ruins são bem pesadas nesta balança. Mesmo assim não queria ficar em casa.

Acho que vou precisar de mais algumas semanas pensando sobre isso até me decidir =S... Any ideas???

E para finalizar a semana com chave de “ouro” o faço com um pequeno pesar: quebrei hoje minha primeira louça da casa =(. Como se não bastasse a perda de parte de um joguinho lindo de xícaras ela fazia parte do jogo de jantar LINDO que ganhei quando me casei e que cuido com o maior carinho desde então. Mas ainda assim estou orgulhosa de mim, primeiro porque demorei CINCO anos de manuseio e uso para quebrar uma única peça do jogo e segundo porque só o fiz depois de UMA semana morando na casa nova, o que é um certo recorde pra mim.

Aqui uma imagem da minha ex-xícara linda em um de seus dias de glória, servindo de modelo para alguma produção tosca que faço com minhas comidinhas de vez em quando!


02 setembro, 2010

Domingão de folga

Este texto foi escrito originalmente dia 29/08, domingo passado, mas como ainda estou sem internet em casa tenho que esperar dar um tempo pra ir à Lan House (coisa que eu ODEIO) e atualizar tudo o que preciso em algumas horas.

A questão é que, quando fechei meu pacote de internet e TV, a operadora me vendeu os três serviços (incluindo telefone, o qual eu não fazia questão), sem avisar que eu estaria sujeita à disponibilidade do Speedy na minha região. Este é o único serviço de internet que chega ao meu prédio e por causa dele é que fui obrigada a assinar uma linha da Telefônica e agora pode ser que eu nem consiga o Speedy tão cedo!!! Ô saco!

Mas enfim, depois da indignação, vou ao texto escrito ha dias!

Querido diário...

Hahahaha... sempre quis escrever isso... A verdade é que sempre quis ter um diário. Acho super fofo aquelas pessoas que lêem os diários das avós depois de longos anos descritos em folhas lindas e meio amareladas, mas não sou essa pessoa romântica e desde a adolescência tento manter a escrita sobre meu cotidiano, mas não consigo. Depois de adulta recorri aos blogs, mas perdi a conta de quantos comecei e quantos morreram menos de um ano depois. Esse aqui ta durando. Deve ser por causa da vida nova... estou adorando escrever sobre ela. No mais, sei lá pra quem é que eu escrevo isso, né? Tenho meia dúzia de leitores os quais a maioria faz parte da minha vida e estes sabem dos fatos de corpo presente, uai!

Mesmo assim notei que escrever sobre o que está acontecendo na vida é divertido e posso refletir sobre ele fazendo isso. Como não tenho muuuuito tempo, um jeito de otimizar é digitar ao invés de escrever... e boto na net porque não terei paciência de reler isso nunca, então se fosse cadernos ficariam aqui ocupando espaço à toa.

Falando em espaço, o meu anda meio limitado. Estou com as pernas com vários e pequenos hematomas de tanto dar pancada nas coisas. É o que acontece quando vc se muda de um apartamento pra um Kinder Ovo.  Aliás, como se já não bastasse eu mesma me arrebentar batendo nas coisas trouxe aqui meus “cumpadres” Tabata e Marcelo pra conhecer a casa nova e ele também deu um jeito de topar com a quina de algumas coisas. Então o problema é mesmo generalizado.

Mas meu Kinder ta fofo, viu? As cachorras ainda não fazem xixi onde eu gostaria, que é no banheiro – quer lugar melhor? Elas, por alguma razão, têm medo de entrar lá. Acho que por que é estreito, com muita coisa e a janela está sempre aberta, de onde vem bastante barulho de “mundo”. Mas tudo bem. Não detonando meus tapetes é o que importa e elas são boazinhas e só fazem onde tem jornal, que eu coloquei num lugar alternativo até elas acostumarem com os sons do banheiro =D.

Aí domingão foi minha folga e fiquei muito com medão de não ter o que fazer e acabar subindo pro Center 3. De fato fui até lá (DUAS vezes), mas como conseqüência de outros passeios. Primeiro porque fui almoçar com o casal que citei acima na Bela Paulista. O lanche é ótimo, mas alimenta três pessoas e eu, pobre, tive que pedir pra trazer os 2/3 intocados do meu sanduíche pra casa. Mas valeu muito à pena. Quente ou frio o lanche é ótimo!

Aí depois do almoço dei mais uma ajeitada nas coisas por aqui e como era meu único dia de folga no mês, decidi que não podia trabalhar né? E fui bater perna no shopping Sta. Cruz. De lá passei novamente no C3 pra poder voltar à pé e cantarolando pra casa, como fiz na sexta anterior. E como já havia subido até a Paulista à pé pra almoçar, no final do dia estava só o pó, mas tudo bem!

A semana será agitadinha. Tenho duas encomendas pra entregar, uma outra pra recolocar no correio já que a drouga do pacote voltou por endereço desconhecido e O ENDEREÇO É CONHECIDÍSSIMO VIU, SR. CORREIO??? HUNF! Tenho ainda que terminar as lembranças da Vitoria, que vai pra casa na segunda-feira, dia em que meu irmão vai passar aqui pra jantar, então bora pensar em algo pra cozinhar que não utilize fogão, porque ainda não pude instalar o botijão aqui. E por fim, mas não menos importante, preciso dar um gás nas coisas pra feira no domingão. Além disso tenho que passar na costureira, ir ao encontro de ex-alunos da faculdade que fiz a qual não exerço mais a profissão, mas to no pique de rever o povo e encontrar duas amigas queridas que têm projetos pra me propor.

Adoooooro meu trabalho e minha vida meio hiponga.

Ahhhhhhh... E sexta que vem tem cineminha pra fechar a semana. Faz parte da minha meta de vida nova assistir pelo menos uma das estréias da semana.

 Numa das idas ao Center 3 peguei com a Regina - (11) 5841-6270 -  o trio de caixinhas que ela e a filha , Barbara, fizeram pra mim personalizadíssimas, com direito a escolher o papel e tudo. Não sabia muito bem onde colocar quando as pedi, mas através da sugestão da dinda Tabata e depois de um teste rápido vi que elas ficariam lindas no meu novo quarto, que está super lindo e feminino. Abaixo a fotinho pra mostrar um pouco de como ele está ficando!
 





28 agosto, 2010

Sozinha sim, solitária nunca mais!

Da série: "Querido Diário"

Esta semana finalmente me mudei. Na quarta-feira já estava na casa nova de mala, cuia e cachorras – que ainda insistem em fazer xixi no lugar errado, HUNF! Mas o que importa é que, depois de dois meses na casa da minha mãe consegui trazer tudo o que restava e organizar a  maloca que eu havia criado.

Na quinta-feira recebi minha primeira visita. A Michele, minha ex-assistente e atual amiga veio buscar alguns produtos e aproveitou pra tomar um café – era só isso mesmo que eu tinha pra oferecer - e bater papo. Infelizmente ela me pegou num dia ruim, em que estava me sentindo sozinha e meio desamparada e acabou ouvindo um chororô chatão. A minha sorte é que esta querida sempre sabe o que dizer e entre milhões de palavras bacanas me deu umas ótimas dicas sobre como aprender a apreciar nossos momentos de “solidão”.

Aproveitando uma dessas dicas dei ontem o primeiro passo para a minha nova vida. Mais do que a separação, a mudança de casa, a nova rotina e rever os amigos, ir ao cinema – SOZINHA – foi algo que me surpreendeu significativamente.

Tive um dia corridinho que começou cedo com passeio das dogas, por quê agora que o apartamento é menor, elas precisam sair todos os dias. Estamos conhecendo a região, dando voltinhas em lugares diferentes, indo ao banco – sim, elas vão comigo e entram no caixa =) – e fazendo amizades. Bom, a Kalua quer morder todo mundo, mas tomando o floral já está bem menos stressada na rua.  Depois do passeio elas ficam menos agitadas e eu posso trabalhar mais tranqüila.

Outro fato que deixou meu dia um pouco mais atrapalhado foi que quinta à noite recebi uma ligação da Kely dizendo que a afilhada do meu irmão resolveu que não queria mais esperar na barriga da mamãe e nasceria no dia seguinte às 16h. Então o trabalho com as lembrancinhas de nascimento e enfeite de porta que eu entregaria semana que vem teve que ser adiantado. Aí fui lá na maternidade, que fica perto do metrô Paraíso e na volta dei um pulo no Center 3 pra conferir o que estava em cartaz no cinema, meio sem ânimo pra botar em prática a sugestão da Michele.
Queria assistir “A Origem”, super bem comentado e recomendado, mas quando vi o recém estreado “Par Perfeito”  - em inglês, "Killers" - não resisti e decidi que queria dar risada. Foi a escolha exata! O filme é uma comédia romântica daquelas que agrada às meninas por causa do casal delícia Asthon Kutcher e Katherine Heigl e aos meninos pelas cenas de perseguição e tiroteios, à lá “Sr. e Sra. Smith”, sabe? ADOREI. O elenco conta ainda com Tom Selleck, o "Magnum", mas que eu sempre lembro como o namorado oculista da Mônica, de "Friends".

O melhor de tudo é que descobri que como cliente Itaú (olha o merchan) pago meia entrada ao usar o cartão de crédito ou débito e a entrada me custa só R$ 10,00. Ói que tudo!!! O desconto até compensa o fato de eu pagar o preço de 3 litros de coca-cola em apenas 500ml, mas ta valendo!

Quanto à experiência de ir ao cinema sozinha, achei ótimo! Me diverti, fui ao cinema, que há tempos não ia, dei uma volta, vi gente e sequer pensei que aquilo poderia ser melhor se eu tivesse uma companhia. Isso não significa que eu não queira mais amigos nessa vida, não me entenda mal, AMO todos vocês, meus queridos; mas quer dizer que eu não preciso deixar de fazer as coisas que estou à fim por não ter quem me acompanhe.

Só de ir ao cinema e dar uma volta no shopping pude perceber quanta gente se diverte, faz refeições, toma café ou só vai dar um passeio não sozinha, mas na companhia de si mesmo.

Antes de começar o filme, já dentro da sala escura mandei uma mensagem pra dinda dizendo que estava orgulhosíssima de mim mesma. E de fato estou. Nunca havia feito isso e sempre me limitei ao fato de ter alguém pra me levar, me acompanhar, estar do meu lado e deixei de fazer várias coisas por causa disso. Aos poucos estou percebendo que eu dou conta de mim e que posso, sim, viver bem sozinha, sem estar solitária.

Voltei do shopping à pé, cantarolando e feliz. A noite estava quente, mas com um ventinho delícia que fez a caminhada de 30 minutinhos – e na descida - ficar bem confortável.

Hoje pude comprovar a máxima de que nossa felicidade depende apenas de nós mesmos e decidi que toda sexta-feira tenho que me organizar pra conferir pelo menos uma das estréias da semana... Quem quiser vir comigo na próxima é só ligar ;)

18 agosto, 2010

Geléia de Morango

Estou ha quase dois meses enfiada na casa da minha mãe e acho que esta será a última semana, se Deus quiser. Aí ontem ela disse que estava com uma super vontade de comer geléia e eu, com super vontade de botar a barriga no fogão resolvi atender ao pedido dela.

Como hoje é quarta, dia de feira aqui no bairro fui lá buscar morangos fresquinhos e refiz uma receita tirada do meu blog favorito Super Zíper, que não é um site de culinária, mas vez ou outra elas colocam umas diquinhas ótimas com receitinhas fáceis.

Na minha versão, que rendeu dois potes de uns 300ml, eu usei 3 caixas de morangos e 400gr. de açúcar. O resultado foi uma geléia delícia, azedinha, com gosto de final de inverno pra comer na torradinha no café da manhã ou quando der na telha, tipo AGORA!

Hummmmm!

Dei uma decoradinha vapt-vupt num dos potinhos com retalhos e fita só pra fazer um charminho e ficar com cara de presentinho, que aliás, minha mãe adora.

Ontem fiz um porta-tesouras como peça piloto e dei a ela, meio sem compromisso, e ela AMOU! hehehe... Pobre se diverte com super pouco! hahaha


05 agosto, 2010

Sobre como morar sozinho deve ser perigoso

Estou ha algumas semanas ajeitando a casa nova pra, finalmente, deixar de mala e cuia e cachorras a casa da minha mãe rumo a esta nova empreitada na vida.

Como se não bastasse o medão de não dar conta sozinha de uma casa, afinal, nunca fiz isso antes, agora passei a temer pela minha vida... e de quebra a das doguinhas que estão única e exclusivamente sob minha responsabilidade.

Que eu sou uma atrapalhada não é segredo pra ninguém, mas ontem eu pude comprovar que isso ainda vai me causar problemas quando, ao descer de uma escadinha de três degraus, torci o ternozelo. Doeu, inchou um pouco, mas nada que não tenha acontecido antes não fosse o fato de eu me lembrar que tinha que voltar para a casa da minha mãe - de metrô.

O caminho consiste em pegar todas as linhas de metrô de São Paulo, chegar a um terminal urbano e pegar um ônibus rumo à São Caetano, onde estou passando as noites. Ou seja, com o pé doendo ia ficar um tanto complicada esta tarefa, mesmo depois da compressa de gelo.

Foi aí que me lembrei das palavras queridas dos amigos e parentes: "se precisar LIGA!" êba... alguém me salvaria naquele momento. Consegui pensar em 6 pessoas que poderiam me ajudar. Meu pai estava sem os carros, meu irmão estava longe e indo para a faculdade, ambos meus afilhados estavam sem carro, uma das amigas eu, cabeçuda, não tinha o telefone em mãos e a última pessoa que eu liguei retornaria minha ligação assim que acabasse um compromisso e estou esperando o retorno ATÉ AGOOORA.

Pensei: "Ferrou. Como eu vou pra casa agora?" Me ocorreu pegar um táxi, mas na hora do rush gastaria uma fortuna e corria o risco de ouvir Luan Santana no rádio do cara, então descartei. 

Depois de dois ou três minutos de reflexão e o pé completamente gelado por causa da compressa resolvi que precisava me virar sozinha porque era assim que tinha que ser daqui por diante: cacei um blister de Dorflex na bolsa e tomei não um, mas TRÊS deles pra garantir que a dor não me incomodasse. Passei na farmácia e ainda comprei um antiinflamatório pra completar o coquetel e voltei pra São Caetano sem dor. Bêbada, mas sem dor.

Com isso comcluí que se eu estivesse morrendo, não conseguiria avisar ninguém e quem é que me salvaria =S... Essa história de cuidar do jardim tá ótima, mas preciso ficar longe das ferramentas pontiagudas.

Hoje inventei de ir pegar umas coisas na casa da Tabata (aliás, amei o esmalte que ela me deu e os carimbos pra unha que me emprestou, depois posto fotinho) e como ela mora no segundo andar, subi de escadas. O resultado é que o tornozelo voltou a dizer que tem algo errado com ele =S.

Vou alí me viciar em analgésicos e volto mais tarde!!!

04 agosto, 2010

Planeta Lilás

"E o espaço que era preto
de repente ficou todo colorido em seu painel.
E o bichinho exclamava: Eu sabia!
Eu sabia que outras cores haveria
além do roxo e do violeta do meu planeta lilás!"
Ziraldo - O Planeta Lilás

* * * *
Porque eu queria ser como o bichinho que vivia no Planeta Lilás, e saiu por aí com sua nave espacial em busca de outra cor que não fosse o roxo, e outros universos que não fossem escuros e sombrios.

Alguém aí quer me ajudar a construir uma espaçonave?!

* * * *
Este texto tem mais de 6 anos e foi postado inicialmente num finado blog, mas expressa bem um pouco do que estou sentindo!

O livro citado nasceu em 1979, portanto tem hoje a minha idade. Era o meu preferido ever... e continua ainda bem atual pra mim.

Adoro Ziraldo!

03 agosto, 2010

... cuidando do meu jardim

Preciso começar este post me redimindo, porque não consegui fotos com todo mundo a quem cito, então tive que caçar imagens nos Orkuts da vida, viu?

Os dias andaram meio difíceis: mudança, separação, trabalho meio estagnado, voltar pra casa da mãe, sair da casa da mãe, chororô, lembranças e outras mil coisas me deixaram meio ausente do mundo. Não queria ver nem estar com ninguém. Inclusive deixei de lado festinha de aniversário e tudo.

Porém no último final de semana resolvi que precisaver rever pessoas queridas que ha algum tempo não encontrava e mandei um email.

No domingão, então, o meu único de folga no mês saí à tarde pra tomar um suco com a Erika e à noite fui com o Le, a Meire e o casal Carolsixas a um restaurante mexicano delícia lá em Pinheiros.

Nada demais, tudo na mesma, mas se eu soubesse que estar perto de pessoas queridas e que lhe querem bem fosse me fazer tão bem eu teria enchido meu carro com amigos ao invés de caixas e me mudado de casa mais feliz.

Há coisas que somente o tempo pode curar, mas sentir o abraço quentinho dos amigos ao dizer oi e tchau não tem preço... mesmo! E dar risadas, contar hitórias (mesmo que elas sejam velhas e todo mundo já tenha ouvido), falar do trabalho, compartilhar o dia... tudo isso me fez um bem danado e voltei pra casa renovada e feliz, com planos de milhões de coisas novas na vida.

Então, por isso, pelo simples fato de me ouvirem, de me abraçarem e de darem risada comigo eu quero deixar registrado publicamente que vocês, queridos, são mega importantes na minha vida (e não é de agora, óbvio, mas isso ficou muito forte pra mim esta semana). Não posso ainda deixar de agradecer minha dinda, minha irmã, minha querida Tabata que mesmo passando por problemas foi lá chorar comigo quando eu precisei, e junto com o maridão Marcelo me ajudou a carregar caixas e móveis e me deram o ombro a cada dia que resolvi passar na casa deles. Daqui por diante, amiga, no more tears, I swear!!!

Óbvio que eles não são os únicos nesta empreitada. Há ainda muita gente dando força, falando palavras legais e oferecendo o coração, mas este domingo foi especial porque foi o primeiro em que resolvi sair de casa sem ser para trabalhar depois que tudo aconteceu, e por isso tudo teve um ar muito especial.

Abaixo, umas fotos roubadas e outras um tanto antigas que homenageiam de forma singela esses tão queridos amigos que me deram um up, sendo apenas eles mesmos nesta semana ;)

Meiroca, de cabelos vermelhos e Le, numa foto roubada do Orkut dela
Voltando do Playcenter, láááá em 2004 a Tabata, o Le (que estava dirigindo, by the way), o Marcelo Salcicha e eu
Meus afilhadinhos Marcelo e Tabata no dia do casamento deles
Leandro, Erika e Tabata no dia do casamento do Ademar (aloooong time ago)
E o casal fofo e apaixonadíssimo Carol e Marcelo


29 julho, 2010

Tchau vida velha... oi vida nova

Estou com um roxo na testa por causa de uma pancada na porta do meu ex-carro, um roxo no dedo por causa de uma pancada na porta do meu ex-apartamento e um roxo no coração por causa do meu ex-casamento.

A vida me deu uma rasteira e fiquei com um hematoma enorme que aos poucos vai sarando, mas fazer o quê? Tudo é crescimento nesta vida, não é mesmo?

Aí no meio de palavras bacanas e outras nem tanto, ontem recebi um textinho assim:

"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

Chorei com esse! Tão pequeno e tão verdadeiro...

A pessoa que me enviou colocou com autoria Mário Quintana, mas descobri na net que o autor é desconhecido e ele passou a circular com autoria do poeta por conter um trecho tirado de um Quintana.

Vou ali cuidar do meu jardim meio despedaçado e volto logo!

03 junho, 2010

Panquecas estreladas


O feriadão está chegando e eu tive um começo de semana super cansativo, então adoro cozinhar coisinhas fofas para desestressar e comemorar um diazinho de descanso. É bem provável que amanhã eu resolva fazer algo mais elaborado, mas hoje, para um lanchinho da noite decidi fazer panquecas pra mim e meu amorzão.

Inspirada pelo post delícia que as meninas do Superziper fizeram hoje resolvi dar um toque de graça às panquecas enroladinhas e como estamos maneirando na comida à noite e eu não consigo simplesmente cortar o jantar, as mini-panquecas em forma de estrelinha foram uma ótima saída.

No post do Superziper a Andréia e a Claudia sugeriam o formato de coração feito com bisnaga. A receita delas também leva menos líquidos para modelar com mais facilidade.

Eu fiz minha receita básica, que fica mais molinha. Para moldar as estrelinhas usei uma forminha de silicone que comprei na Etna há algum tempo e até este momento não tinha achado o uso perfeito para ela. Já havia feito ovos, mas não tem o mesmo resultado das panquecas.

O pulo do gato é usar frigideira bem quente, porém com fogo brando e tampar a frigideira sob a forminha para a parte de cima da panqueca assar sem deixar queimar a parte de baixo.

Fiz somente meia receita e rendeu 12 estrelinhas, as quais metade fiz com carne moída e parmesão ralado (não o de pacotinho, o fresco ralado grosso) e a outra metade comemos com mapple syrup, uma espécie de Karo feito da árvore de Mapple, aquela cuja folha é símbolo do Canadá.

Só um adendo sobre esta cobertura: ela custa muito, mas muuuito mais do que vale, pelo menos aqui no Brasil. Já me disseram que é um xarope muito comum nos Estados Unidos e bem mais barato e fácil de encontrar, mas fiquei maluca atrás dele porque é o ingrediente essencial para uma receita de costelinhas de porco que peguei no livro da Nigela. Ficou o máximo, é verdade, mas teria ficado tão bom quanto se usasse Karo, ou não substituisse por nada!

Ainda sobre o mapple, a quem possa interessar eu comprei no Emporium São Paulo, mas já vi no Mambo também. Ambos os mercados aqui na Zona Sul e com a mesma faixa de preço.

Nas imagens, meu queridão maluco pela sessão de importados dos mercados melecando suas panquecas com maple e acima as opções salgadas.

26 maio, 2010

O bolo da Jô (ou como tornar sua quarta-feira mais doce)

Acho que já mencionei aqui que sou uma péssima boleira - acho, porque minha memória é tão péssima quanto meus bolos, por isso não tenho certeza. Mas vale lembrar, right?!

Não há receita magnífica que não esteja destinada ao fracasso quando cai na minha mão, seja ela simples, elaborada ou de caixinha. Não adianta. Meus bolos queima, murcham, solam ou de tão pitorescos dão uma azia desgraçada*

Porém meu maridão ama bolo. E ele nem é tão exigente. Esses bolos de supermercado já o fazem feliz, mas tem tanta receita bacana nesse mundo que dá pena deixar o tadinho comendo coisa industrializada com uma esposa crafter dentro de casa. Foi aí que numa linda quarta feira a Jô resolveu contar que no domingo anterior havia feito bolo pros convidados em casa e eles gostaram tanto que nem sobrou nada. "Tcharãn... meus problemas acabaram", pensei ao ouvir a história. =]

A Jô é a salva vidas da minha família. Ela começou trabalhando pra minha tia, em seguida pra minha mãe, pra minha falescida "bisa" e agora é minha ajudante semanal com os afazeres de casa. Com "ajudante" entenda "ela faz tudo porque sou uma dona de casa medíocre e não faço nada", mas como a definição é muito grande vamos deixar ajudante mesmo!

Costumo dizer que se a Jô resolver ir embora ficarei na fossa por alguns meses. Nos dias frios ou quando a casa está mais bagunçada que o normal eu quase posso vê-la quebrando a vassoura no joelho e me mandando pras cucuias, afinal ela atravessa duas cidades pra chegar na minha casa e ainda tem que dividir o café da manhã com a cachorra, que não dá sossego enquanto não ganha um pedacinho do miolo do pão da Jô.

Isso e mais um milhão de coisas que eu não aguentaria nem por um decreto, mas a Jô não... mantém-se firme  mesmo quando tem xixi no tapete, quando lava camisa suja de molho ou toalha de mesa com shoyu; quando falta material de limpeza, quando rega minhas plantas - que só sobrevivem graças à ela, devo confessar. Ela cuida da gente melhor que nós mesmos!

Como se não bastasse ter a melhor ajudante (olha aí a abreviação do termo novamente) do mundo descobri que ela ainda term na cabeça umas receitinhas ótimas e não só divide comigo como, quando eu peço com jeitinho, ela faz pra gente. E graças a ela rola bolo no café da manhã até sábado, se Deus quiser.

Essa aqui é a querida Jô. Dedicada e simpática segurando o bolinho de cenoura delícia que assou esta tarde. Reparem que tem até caldinha! Hummmm!!!

E um salve super grande pra ela, cuja existência torna minha bagunça mais arrumadinha semana após semana =]

°          °          °
* Uma vez uma amiga me pediu pra ajudar a fazer um bolo de aniversário para o então namorado e inventamos um bolo branco com recheio de abacaxi e cobertura azul - de anilina, course!!!. Dá azia só de lembrar... URGH

08 maio, 2010

Lápis ou caneta

Hoje estava fazendo umas listas e me lembrei de uma professora, a Dona Eliza, porque eu gosto de escrever a lápis - ou lapiseira, whatever - e essa professora dizia que isto era sinal de insegurança, medo de errar, porque o lápis pode ser apagado.

As pessoas perdem tanto tempo analisando as entrelinhas que esquecem de olhar para o que realmente somos, né não?!

Ela era minha professora de ciências da sexta série e eu era uma ótiam aluna. Que diferença fazia se eu escrevesse com lápis, caneta, pena ou sangue? E pra quê raios lançar uma frase da qual eu me lembro - e de maneira negativa - toda vez que resolvo escrever algo à lápis por achar este meio mais macio e confortável? Sem contar que dificilmente eu uso uma borracha e sim rabisco as palavras como se usasse caneta.

Com isso eu só posso crer que "segundo Freud" a pessoa segura de suas opiniões não digita um texto e sim datilografa para a posteridade?

Alguns formadores de opiniões deveriam passar por testes periódicos para não correr o risco de estragar crianças no meio do caminho!!!

E aposto que se hoje Dona Eliza visse meus lápis lindos com ponteira de flor não diria tamanha bobagem!!!

22 março, 2010

Franguinho com mostarda

Maridão está há mais de uma semana só passando em casa. As vezes acho que ele tem outra família, mas ele jura que não, que é só trabalho brabo e sem descanso.  Resultado de implantação de projeto. Eu já estou acostumada, porque isso acontece às de tempos em tempos. Durmo com as dogas alguns dias e procuro não reclamar até que esta fase passe, mas é ruim passar tanto tempo sozinha, né?

Aí hoje eu tinha algumas coisas pra fazer no banco e fui lá na hora do almoço. Aproveitei e na volta almocei num restaurante por quilo aqui perto de casa, pra comer saladinhas. Me servi de verduras, legumes, macarrão à jardineira e um filé de frango delícia, feito na manteiga. Ele estava tão douradinho e suculento que pensei em fazê-lo em casa pra um almoço qualquer dia que o Renato resolvesse voltar à rotina.

Eu tinha acabado de chegar em casa, de volta do meu almocinho light e delícia e maridão me liga: "Tá muito ocupada? Consegue fazer uma comidinha pra mim e um amigo? Preciso passar em casa pra tomar banho antes de ir pra Sorocaba e pensei em almoçar".

Eu, boa esposa que sou encarnei Amélia e fui lá pra cozinha ver o que tinha pra fazer e me deparei com o quê??? Frango. Congelado, é certo, mas Deus criou o microondas pra essas ocasiões, né não? Descongelei dois peitos e resolvi botar em prática minha mais nova descoberta gastronômica. Temperei os filés com alho e sal e deixei lá um bocadinho pra pegar gostinho antes de colocar na frigideira quente com manteiga.

No meio do processo percebi que pra dourar aquele tamanho de frango precisaria de uma colher de sopa de manteiga e pensei que Renato acharia enjoativo a quantidade. Ele gosta, porém com moderação. Então usei a criatividade!!! Deixei dourar dos dois lados e coloquei um tiquinho de água e meu ingrediente secreto... tcharãmmm... mostarda escura.

Pra falar a verdade eu abri a geladeira e foi a primeira coisa que vi e achei que reduziria o sabor que, naquele caso, iria incomodar o paladar do meu fofo. Com isso fiz um molho que terminou de cozinhar o franguinho e além de maciez deu um sabor bem delícia ao prato.

Eu deveria mesmo me empenhar nessa coisa de cozinhar. Acho tão bom!!! Mas gostoso mesmo é ouvir os elogios... hohoho =).

Como eu já tinha almoçado experimentei só um pedacinho, mas o prato já entrou pro meu cardápio de dia-a-dia.

Desta vez não terei a fotinho da minha invensão culinária pra postar, mas da próxima vez que a fizer faço umas imagens bem bonitas pra ilustrar o post =)

19 março, 2010

Gafe marombada

O texto a seguir tem pouco mais de 6 anos, mas cabe certinho na época atual, primeiro por eu continuar uma sequelada sem noção e que não segura a língua e depois por ser um dos personagens citados o Marcelo Dourado, na época participando do BBB4 e agora re-participando da edição de número 10. Aposto que maridão - na época namoradão - não lembra mais da história. Bom pra relembrar, então!

"Sou PHD em dar foras e ficar com cara de "concha" na frente de desconhecidos.
Semana passada, estava no trabalho quando ouvi uma gritaria vinda da rua. Era a filha adolescente brigando aos tapas e aos berros com o pai. Olhei pela janela, sacudi a cabeça e exclamei:

- "Adolescente é tudo meio besta mesmo".

Mal terminei de proferir a asneira do século e ouvi nossa auxiliar da redação dizer:

- "Poxa! Obrigada", com cara meio de desdém.

Em vão, tentei consertar:

- "Ahhh! Mas quantos anos você tem?! 14?"

- "Vou fazer 15!".

Saí da sala e recorri ao café expresso e forte pra ver se matava a vergonha. Não adiantou. A menina olha meio torto pra mim até hoje.

Não, não tenho nada contra adolescentes, mas já passei por essa fase e realmente me sito meio besta por ter tomado certas atitudes próprias da idade da chatice, solidão e espinhas na cara.

Bom, mas isso não vem ao caso. É apenas uma pequena amostra da minha capacidade de dizer o que quero e ser mal sucedida nisso.

A pior de todas as gafes aconteceu há um ano. Sim, foi pior do que da vez que disse que odiava molho vermelho e minha sogra tinha preparado um delicioso spaguetti a bolognesa com bastante tomate.

Tenho um namorado fanático por lipídios, protídios e toda aquela tralha consumida por ratos de academia que querem ficar marombadinhos. Não que ele seja marombadinho, mas adora aquelas fórmulas mágicas que prometem queimar calorias mais rápido.

Eu, gordinha, sou a mais perdida dentro dessas lojas, e quando ele me arrasta para a sua predileta, numa galeria do centro da cidade, só me resta rir de mim mesma e tantar manter o bom humor.

Ás vezes essa fórmula só funciona algum tempo depois, pois foi tentando manter o bom humor que hoje eu rio de mim mesma.

Enquanto ele fuçava nas "cápsulas milagrosas", eu me deparei com um baldinho estampado com a figura de um homem extremamente forte, pagando de gatinho numa cueca vermelha pequeniníssima e uma cabeça desproporcional ao tamanho do corpo.

Não resisti:

- "Re?! Tomar esse negócio faz a cabeça diminuir?! hahahahaha"

Ainda rindo, virei para o lado e vi um sujeito exatamente igual ao da foto - com a diferença de estar vestido mais adequadamente - segurando um baldinho igual ao que me chamou a atenção, me repreendendo com o olhar.

Terminei minha risada sarcástica num riso amarelo e me encolhi ao lado do Re, que estava do outro lado da loja gargalhando.

Resolvi me conter nos comentário e deixar apenas minha mente doentia trabalhar. Mais uma vez não me contive, mas me certifiquei pra ver se não havia ninguém perto:

- "Mas Re, se você tomar isso e ficar igual ao Marcelo Dourado do BBB4 eu te largo. O cara tem mais músculo que cérebro, senão não cortava o cabelo daquele jeito".

Notei que o Renato ria novamente, mas não entendi porque. Só percebi quando olhei na direção do caixa e vi o clone - de cara, bíceps e cabelo - do Brother Dourado sorrindo, e levando o comentário na esportiva.

Pô... dois foras em menos de 10 minutos é um recorde. Resolvi sair da loja e esperar meu bem amado emburrada mesmo, do lado de fora. Esse lance de manter o bom humor pode virar uma arma contra mim mesma.
 
A partir desse dia resolvi que serei muda em locais públicos. Muda e mau humorada... assim não deixo meus pensamentos influenciarem meu convívio social!"

Tecido de schnauzer pra roupinha de schnauzer

Semana passada fui fazer compras de tecido na 25 de Março e a Maluhy arrumou algums kits de tecidinhos importados, dispostos numa caixa no canto da loja. 

Nunca compro os importados por causa do preço. Eles têm uma qualidade superior e estampas bem diferentes, que dificilmente a gente encontra por terras tuipiniquins, mas quando vi a estampinha de schanuzers não me contive e trouxe para fazer uma roupinha linda pra Kalua, minha doga vaidosa que gosta mesmo dos apetrechos que a gente coloca nela.

Taí o resultado. Toda linda e cheirosa de roupinha nova.
O molde é do site da Singer, mas eu adaptei algumas coisas, como a gola, que achei desnecessária e cobriria parte do tecidinho fofo. Também não coloquei manta, pois achei que isso deixaria a roupa mais quente e menos confortável. O intuito desta capinha é enfeitar e não aquecer, pois no frio mesmo tenho que colocar roupas de tecido que esquentem a doga, porque ela sente frio, tadinha. 

A foto está bem mais ou menos porque a doida não pára queita e tive que suborná-la com um biscoito, o qual vc pode ver caindo pelo canto da boca. É ou não uma lady??? hehehe

Ainda tenho mais 3 pedacinhos de tecido que vieram no kit, um deles com fundo preto  e pequenas cerejas estampadas. Muito lindo e já estou pensando em opções para usá-lo muito em breve.

Ahhh... esqueci de dizer: como coloquei botões de pressão para fechar a capa, ela se torna dupla face. O outro lado não é tão bonito, mas dá pra usar quando a gente enjoar dos shnauzerzinhos.